Zine ZerØ ZerØ

Zine ØØ:
 Editorial de Março/Abril! 

 Março/Abril? Mulheres, Índios e Ovos de Páscoa! Héin?! 

Original Breaking Jam 2011

Teatro Cacilda Becker                                                    
[Na banca GBCR!]

    A 1ª foi oficial, com batalha show Rio VS. SP, com os B.Boyz: Luan, Shibata e Bruno OnUrb, da Funck Fockers Crew. A 2ª foi ideia da própria curadora do Teatro Cacilda Becker, a Carmem Luz, que botou em votação: vocês querem outra dose? Não.










Mandinha e Val - belas B.Girlz!






    Sim: Não dá pra recusar outra dose! Break é vício! Foram as edições - 2ª Ed. [21/JAN] e 3ª ed. [13/FEV], de novo com batalha-show Rio VS. SP. Só que dessa vez com a Back Spin Crew - B.Boy 3D, Enok, e o B.Boy Soneka - que é Old School legal! Zine00 fechou pra trampo com a 1ª, a 2ª foi diversão e... estréia da máquina nova! Tchauzinho pra fotos de cel, tão amarelas, tão queridas mesmo assim. Tchau! Agora é clique novo - fotos que falam!










B.Boy Tuca



    Original Breaking Jam - o que foi aquilo, héin?! Uma produça muito bem montada! DJ Nino, um show de scratches na ponta dos dedos! DJ Willamy e DJ Machintal - monstros do break! Ainda chegaram MC Loco, MC Gas-PA e DJ TR fortalecendo nos fundamentos dos mikes!



    Da banca da organização, tava B.Girl Val, B.Girl Mandinha, B.Boy Jorge, Pé, Berzó... Doug! A GBCR tá produtiva pacas: fazendo TV, montando show, espetáculo musical... Batalhas e oficinas como essa - muita responsa! E na social tá sempre-sempre. GBCR?? Tá pica isso.


Dra. Rosane



    Dra. Rosane chegou junto! Ela divide com B.Boy Luck um belo social na Rocinha, trabalhando o breaking pelo equilíbrio mental, bad trip que rola de derrubar uns e outros. No Hip Hop, no Breaking, é o estilo da quebrada: enfrentar os precipícios da vida! Somos forçaaa! Valeu GBCR!


B.Girl ?? Waacking nos mikes! - e Popper Bobi






    Muito equilíbrio tb nas danças urbanas presentes no salão: lockers, poppers, waackers bem representados! Popper Bobi arrebentou na apresentação, seguindo no estilo muitos outros também. Bonito. E + beleza: Ananda e B.Girl ?? mandando waacking, explicando no microfone como é a rootz dessa dança. Vários elementos funking-dançantes e ?? entre b.boys ?? Por lá: gangs da F-021, UBI, Z.1 B.Boys, IQ Fênix, muitas, tudo nosso. Humm... Me segue!


B.Girl ?? no Waacking; DJ TR e XND - + abaixo: Popper Bobi







    Bom ver a rapaziada se organizando para estar ali! Sim, porque geral está acostumado com entrada franca, mas ali teve um preço, um preço simbólico. O preço? São duas cervejas em boteco chique da Lapa. Ou três cervas, num pé sujo, ao lado de mendigos e cachaceiros, coisa que ninguém gosta, coisa feia. Tudo bem, às vezes tá por ali né?, mas deveria pensar melhor sobre isso... Fuma e bebe Kachaçááá! não, não, por favor, não. E a cidadania escorre pelo ralo - junto com sua saúde, sua grana. Investir no break? Força de vontade nisso.

MC Slow da BF e MC Loco
e + abaixo: DJ Nino























    Muita gente confunde: Ah! Tá cobrando ingresso? mas o Hip Hop é amor, sem importar dinheiro. Claro, de coração. Mas num tem como sair tudo "no amor". Grana? Trabalhar, você vai ali, atrás do balcão, dentro da fábrica, enfurnado no estoque, carimbador na mesa da repartição. Isso é grana, trabalho pra viver.




    Viver de Hip Hop? Também pode. Aí vai por você, se você realmente valoriza o break: participa dos eventos, faz divulgação, organiza encontro e metes as caras. Organizar Cia. ou Ong - é bem difícil. Mas são caminhos e na Breaking Jam: é o que se faz pelo conhecimento, pela Arte Breaking!



B.Boy Maluquinho e mais abaixo: Fera e Luck



    B.Boy Maluquinho por exemplo - vive de break. Cultura de retirante? entra no buzão e se manda pras capitais, pra trabalhar, ter condições de ajudar a família. Nada com ele, mas existe uma certa implicância: puxar o pé dos "paraíba". É pra humilhar mesmo: são + pobres, chegam dos estados do nordeste, da miséria do norte, meio ali com os índios. Aí chegam na riquesa... e na miséria do sul. Migrou pros Estados Unidos, Europa? sofre muito tb! No Zine00 não falamos paraíba não. Com qualquer nível de cultura é... Respeito.






DJ TR nos mikes!


    Daí é mór graça ver o B.Boy Fera de apresentador, sujeito cheio de raça! Maluquinho igual. Quando B.Boy Maluquinho chegou de Belém do Pará (1998) eram os Gêmeos do Break, na Fundição Progresso (Lapa), sendo o outro núcleo do breaking a GBCR mesmo. E pode perguntar por aí: quem ajudou a divulgar o Hip Hop? Com garra, com força? No Breaking carioca teve grande moral a dupla Fera e Maluquinho. Ponto.


Broders: Fera e Maluquinho

    O Break é cultura marginal. Tá pensando o quê? Vê os vídeos gringo e os outros vão achar isso bonito? Que tem valor? B.Boy Lúcio Pedra sempre fala que no começo era assim: é break? é maluco. mas isso vai melhorando...



Na foto: B.Boy Willow e Stal





    Poeta Xandu precisa falar: Willow!! Cara... B.Boy Willow é o mais stance de todos! Huhauhua! A qualquer momento, com som, sem som, ele começa a se mexer, se revira pelo chão, contorse, faz e desfaz cada um dos movimentos com uma precisão e uma loucura de admirar - é breaking pracarai! Esse "stance" é o que livra a cara do break pra geral na rua.


B.Boy Willow vê e faz: moves frenétikos




    Muita satisfação conhecer B.Boy Willow. Moves? Nenhuma foto de move, máquina ruim é... era! mas deixa quieto isso. Daí conversei com ele no buzão. Falou disso: o breaking tira você do anonimato. Como é isso? Falou da sociedade, que é média de comportamento, um regulando o outro, todos iguais. Ninguém faz nada bonito porque... não é normal. Então o b.boy se expõe, explode o break de rua e, se faz bonito? todos reconhecem, param, gostam, aplaudem. Acham que somos loucos... Que bom!

   No próximo capítulo o ZineZeroZero te apresenta...
Clicaê!          

[ OBJ 2ª ed. - Shibata e Tiaguin ] [click!]¬

[Página Anterior?]

Página Principal