Zine ZerØ ZerØ

Porque tudo começa do zerØ____e pro zerØ até pode voltar.

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Zine ØØ:
 Editorial de Março/Abril! 


 Março/Abril? Mulheres, Índios e Ovos de Páscoa! Héin?! 
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B.GIRLZ na Fita /2011

Espaço Nota Jazz/D.Caxias                                                              
   
[Reú das B.Girlz !]

– c o m p r o m i s s o !!


      Essa Reú das B.Girlz foi algo - algo de diferente, de bom, de movimento que desejamos ver organizado! Fizemos por Elas o que nem fazemos por nós... Foram 25 pessoas reunidas, discutindo nossos problemas, de homem, de mulher, colocando soluções. Só por elas que tomamos essa iniciativa... Tudo ELAS: as B.Girlz TÃO EM CASA!!!


Na foto: B.Boy Tecnykko



      Botamos pilha. B.Boy Tecnykko bancou a moral de formar essa reú - abriu o espaço, fez a chamada - e o Zine Zero Zero completou do jeito que pôde: fazendo um flyer, fazendo chamada, preparando uma pauta... O cérebro entra em movimento e o movimento ganha inteligência - esse é o fundamento das reús!



19/MAR - !! B.GIRLZ na Fita !! (Duque de Caxias/RJ)

Workshop de B.Girlism!


      





   QUEM COMPARECEU?


      Na banca da mesa formaram frente: B.Boy Tecnykko, Poeta Xandu, DJ Will, B.Boy Zulu Roc - banca forte!


      Quem chegou junto? Vou dizer que em matéria de compromisso com o movimento a GBCR mostrou-se novamente uma força! Matriarca do Breaking, Vera Lúcia representou a casa GBCR, levando as crias: a pequena Paloma, que aguentou firme o tempo todo; B.Girl Lú, que vem crescendo no Hip Hop. A gente vê nos olhos: cada vez mais interessada, motivada - fez bonito também. Isso é a casa do B.Boy Luck - que só num foi pra poder formar na South Kingz em BH, essa battle com assinatura do Fernandinho Footwork e Soul B.Boyz.




a banca da mesa



Na foto: B.Girl Lú com B.Girl Paloma no colo

      Nessa reú, a B.Girl Val, tb GBCR, foi outra de grande importância. Botou muita pilha para que as meninas da GBCR fossem - marcou ponto de encontro, horário certinho, essas coisas fundamentais para os nossos objetivos. B.Girl Bia, além de linda, mostrou também uma sinceridade, uma força incrível - mandou muito na reú!


      Poeta Xandu ainda convenceu Leni de chegar junto nessa - que é Cabo Verde na África. Tinha esperança de que sua trajetória de luta, como uma mulher, de outro país, que se decidiu por viver no Brasil - que isso servisse de exemplo de vida. Infelizmente, faltou da minha parte dar essa moral a ela. MiL desculpas Leni!
      Me perdoa! Em frente. De Caxias, foram duas B.Girls (que saíram mais cedo, sem eu conseguir passar a lista de presença) mais outro parceiro... Além da B.Girl Negona, B.Girl Dayane, da B.Girl Chocolate, do B.Boy Pizza. - Jonas! Representou pelo House!



B.Boy Pizza


      Leni - presença africana


      Dos movimentos sociais da região, Erick, Fábio Otávio, LH, fortaleceram com muito diálogo e inteligência. Tardão: B.Boy Duda do Break e B.Girl Michelle - na próxima, + cedo, prometeram. E a B.Girl Amanda veio da Maré, e está se revelando uma potência! Está sempre atenta aos movimentos, às informações, ao esforço que fazemos... B.Girl Amanda é cabeça! Viva!

   *Um salve também pra B3H2 de São João de Meriti - q chegou tarde, mas não ignorou o chamado. Valeu B.Boy Duda!



   COMO FOI A REÚ?


De Caxias: 2 B.Girlz e 1 B.Boy


      Uma pena que nos faltou forças para ter um relator oficial - então pego o pouco que anotei e junto com o que me lembrar. E vamos? em frente sempre!






   BREAK NA MESA


B.Boy Zulu Roc comanda!

      A reú começou atrasada..., com a apresentação da banca, porque muitos se conhecem, mas desconhecemos as história de cada um.

      Foi de comoção ouvir a trajetória do B.Boy Willamy, de ter lesionado a coluna, de ter que enfrentar as deprês da vida - e a emoção de superar tudo isso! Fechou como DJ Will, representando exclusividade com a B.Boyzada - coisa que poucos sabem do valor disso... continuar B.Boy, mesmo em outra área de atuação!

      E saber que o tanto de experiência ali, representada no histórico do Tecnykko, do Pizza, do Poeta - agora somamos com os 3 anos de breaking do B.Boy Zulu Roc. Zulu foi essencial, trazendo a pauta de volta pro eixo - aqui são as B.Girls. Isso foi muito sincero também!


      Assim... Aqui no Zine00 ninguém chora. Mas a galera que deveria chegar mais junto, já que tem interesse também. Acabaram fazendo uma corrente - "é reú das mulé? elas que vão!" - num dá pra ser assim. Botar a mão na cabeça, pra pensar melhor. Pra fazer um breaking melhor representado e menos desorganizado.



   A CENA BREAKING HOJE

Na foto: DJ Will discorre assunto


      DJ Will colocou um detalhe forte: o quanto de fundamento que ele construíu na GBCR, que os campeonatos nem importam tanto - é mais o compromisso de vida! Falou da dispô lá em 2000, que foi a roda no prédio da Coca-Cola, que chegou a botar 50 cabeças no breaking de rua - o quanto aquilo ajudou na evolução do estilo no Grande Rio. E que agora vê o mesmo acontecendo em Caxias, nas cidades da Baixada Fluminense - que agora é o momento!



      B.Boy Tecnykko também falou dos anos de insistência, para que hoje em Duque de Caxias o povo chegasse onde chegou. E muito foi falado sobre caminhos e descaminhos, as tarefas do B.Boy para realmente representar pelos fundamentos. Dinheiro nenhum, patrocínio nenhum é capaz de roubar o que produzimos. Então, existem casos que levam os B.Boyz a pensar. O quanto estaremos integrados com o House, com o Locking, Popping etc. - devemos começar melhorando o nível de breaking. No nível físico, em performance, mas também buscando trabalhar a mente, o espírito de coletivo.

   *Como participante, Poeta Xandu vai pontuar cada passagem que lembrar com algum comentário - que talvez tenha falado ali na hora. Falarei pelas [*] estrelinhas. Claro: quem tiver algo pra cortar, pra somar - tem boca? fala! Tiver dedo, digita isso então.



   A IMPORTÂNCIA DO MEETING "B.GIRLS NA FITA"


B.Boy Tecnykko na fala
      B.Boy Tecnykko falou do amadurecimento - que serviu de base para fazer essa reú. Uma reunião dedicada às B.Girls, mas que na verdade motiva fazer mais reuniões que pouco foram feitas pelos B.Boys. E também na organização, ter controle do que se faz, pensar antes de fazer pelo breaking. Existem casos que chegam pessoas de fora e catam o trabalho que já foi realizado - por conta da desorganização interna.

   *Sempre digo: "não jogue fora seu breaking adquirido". O Breaking é construído por cada B.Boy/B.Girl, e por cada roda que se abre - precisa dominar tudo, ter noção que tudo isso que é produzido faz o movimento cultural do Breaking - e não deve ser usado de qualquer forma, nem por nós, nem por outras pessoas.

   A VOZ DAS B.GIRLS

      B.Girl Bia falou de seu início com B.Boy Jagal, que foi fundamental, sempre incentivou a botar energia, saber se impor. Em 2007, quando Jagal faleceu, resolveu entrar pra GBCR e continuar seu trabalho. Nos fundamentos: só interesse real pelo breaking e muito respeito! B.Boy Zulu Roc falou da falta que faz ter mais minas na cena. Que existe uma cultura de "estar junto", mas separado: os B.Boyz divididos pela intimidade de cada um, as B.Girlz formando espaço a parte também.

B.Girl Amanda!

   *O que pensar sobre esse ponto? Acho que existem as amizades, que isso é natural. Talvez devessemos buscar nos fundamentos: no breaking falta um Mestre de Cerimônias, um MC capaz de perceber a roda, de saber juntar. O 5° elemento! Algumas rodas do Rio fazem uma reú no final dos treinos - que se pode conversar. E também o espírito de geral, em se preocupar com a qualidade dos encontros breaking.

B.Girl Val faz sua observação


      B.Girl Val deu um exemplo interessante. Certa vez a GBCR ficou de frente num CIEP, pra dar aulas de breaking pra molecada. E o B.Boy Pé falou "você fica com a B.Girl Bia nas aulas da manhã, que eu fico de noite." Tudo certo, lá foram elas. Na cabeça elas pensaram: "vamos ter mais mulheres, por sermos mulheres também, será papo reto!" Nada disso... Val falava, Bia falava, tentava passar os fundamentos e os moves certinho ali - mas as meninas faziam aquela cara de desânimo. De repente, fugiram todas! Bia foi visitar a turma da noite e as meninas estavam lá: todas interessadíssimas, aprendendo de tudo. E suspirando pelos meninos do abdomem tanquinho que era o forte da noite... rsss!

      B.Girl Chocolate falou de outro exemplo da "guerra dos sexos", o caso das B.Girls que namoram B.Boys. Chocolate disse que já era do breaking quando começou a namorar o B.Boy Leko, que por isso sente mais força no que faz. Mas o que ela trouxe pra contribuir foi o caso das B.Girlz que se separam, e daí não querem mais ouvir falar de break nessa vida! Acabou-se breaking! Isso é sempre falado por aí.
B.Girl Chocolate

   *Isso de querer namorar, existe na roda de breaking, que não vai acabar nunca. Acredito que exista também na capoeira ou qualquer outro esporte... Mas o exemplo da capoeira é mais próximo do break - ali o Mestre dá o toque, no berimbau, na ordenação da roda - coisa que falta ao breaking. Esse breaking gangueiro ainda é muito informal, pouco organizado. Acho que sim. Buscar mais seriedade - é o caminho.

      B.Girl Dayane colocou uma dificuldade de outra ordem: a hierarquia de gang. Nesse fundamento, que não é tão injusto assim, a crew acaba ficando devedoura da B.Girl mais experiente... o problema é quando as vontades crescem! B.Girl Dayane falou de como algumas B.Girls acabam se tornando imperiais, querem tudo fácil pro lado delas e botam dificuldades para as outras. Não aceitam as opiniões, querem fazer os treinos só do jeito delas, onde elas querem, como elas querem.

B.Girl Negona

   *Acredito que esse ponto, a hierarquia, precisa ser visto de duas formas. De um jeito, claro que a experiência, as técnicas bem desenvolvidas, saber ensinar - isso é fundamental. Faz uma liderança verdadeira. Por outro lado, vivemos numa sociedade que diz que a liderança é feita pela obediência. Isso é militar demais!! Em cultura, esse pensamento "de chefe" só faz afastar os outros, e mela todo um tempo de trabalho que foi construído aos poucos, com tantas dificuldades.




   MOVIMENTOS SOCIAIS E ATIVISMO

Plenária discute


      Fábio foi uma presença muito boa no encontro. Falou um pouco de sua experiência com organizações sociais, o valor que sustenta um grupo se ele quer mudar coisas: pra acabar com um valão de céu aberto, pra exigir água canalizada no bairro, coisas assim. E disse que estamos conversando coisas, problemas, que a sociedade inteira enfrenta. Uma sociedade machista, onde as mulheres acabam sendo machistas também. E que é preciso se esforçar para reverter isso, para termos pessoas mais livres, capazes de construir um futuro melhor.

Dicussões acaloradas



      Poeta Xandu mesmo já tinha dito isso no início: na pauta estavam problemas da sociedade Homens VS. Mulheres; o quanto isso entra na cultura breaking, e qual a melhor maneira da gente ver nossas rodas, fazer o melhor por cada encontro breaking! Lógico, teve frente pra isso: Fábio soube trazer essa discussão geral, no social, de uma maneira cheia de vitalidade, de experiência, que comoveu a todos.

Reú terapêutica!



      Tudo que escrevi aqui (em outros posts tb) foi o que falei ali. Falei de stance, que é a vitalidade no breaking, como no exemplo que falei do B.Boy Willow. É a mesma energia vital para saber se expressar em qualquer situação, com gestos, com palavras... Em tudo existe um nível de stance. Isso é passar fundamento sincero, dedicado, extremo. E essa reú das B.Girlz serviu de terapia pra muitos ali, coisa que fez alongar o tempo até a noite. Não precisamos mais gastar tanto tempo - precisamos de objetivos.



   PARA ONDE VAMOS?

Na foto - B.Boy Pizza atento!
      Um objetivo traçado para esta reú - discutir e tirar tarefas, metas. A sugestão da casa foi abrir para organizar um encontro breaking. B.Boy Pizza até se colocou, dizendo que o melhor seria deixar para depois. Motivo: esse movimento, pelas B.Girls, ainda carece de ser incentivado, criado por dentro das rodas de breaking, aos poucos. É verdade: esse fundamento é muuuuito importante. Diálogo sempre. Mas o Poeta Xandu se viu contrariado: vamos sair daqui, depois dessa conversa toda, sem tirar nada de compromisso? Atropelei esse vazio e o Fábio botou pilha nisso também. Valeu broder!

      Objetivo é o companheiro do compromisso. Tiramos o compromisso de estarmos conectados, através dos telefones que trocamos, através do Orkut, que já é tradicional. Botamos em votação para as meninas a seguinte pergunta: "Quem deseja participar de um bloco "B.Girlz no Comando", dentro de uma evento breaking construído por todos?" - "Que nome daremos a este evento?" - "Quais elementos precisam entrar no cartaz para simbolizar uma relação de igual pra igual?" - "Quando e de que forma teremos nosso próximo encontro?"

   As RESPOSTAS são as seguintes:

1) Teremos nosso próximo encontro pro final de maio, ainda vamos fechar data quando estiver mais perto.

2) Todas as B.Girlz presentes fecharam na ideia de formar uma banca de organização, com direito a comando nas pick-ups, nos mikes, no modo de batalhar, em TUDO!

3) Como tarefa, elas se comprometeram a começar a pensar no que desejam, em som, em organização, tirar um nome para o evento - que ainda será marcado.

4) O próximo encontro continuará aberto a novos integrantes, mulheres e homens, com o detalhe de que não voltaremos ao que já foi discutido.



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2 comentários:

Anônimo disse...

w@gn&®:

gosteii rsrsrs

Anônimo disse...

That's a horse of another colour.