Teus seios pequeninos, que em surdina,
pelas noites sem amor, põem-se a cantar,
são pássaros negros... tristes, intocados!
nem mesmo o luar a reluzir sua pele fina.
Sempre que o desejo, o ardor, me alucina,
tu brilhas - então reflete teu olhar,
nos meus olhos, são seus seios a voar,
nas asas de um sonho incandescente ainda.
Eu para retê-los, para sempre nesta lida,
prometo, com meus beijos desvairados,
senti-los, tocá-los - lhes cobrir de vida.
Fazê-los amados, mui febris e excitados,
bicos rijos, tesos, a rasgar a seda do vestido,
incontidos, então, felizes, lindos, libertados...
P.XND - uma releitura do Poema aos Seios de H.Rangel
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