Zine ZerØ ZerØ

Zine ØØ:  Editorial de Novembro! 

   A noite já instalada, começou o encontro finalmente. A vibe de todos os skatistas, graffiteiros, artistas urbanos - formaram um elo de energia em cima do aquário do Centro Cultural Eldorado. Enxame de abelhas entorno das battles. Bom, não era propriamente uma battle - era uma mostra, com três entradas pra cada dupla de crew, a fim de mostrar o resultado da pesquisa em danças populares.


rap e banda com... violino!!







   O clima? O som era de banda, que teve a mesma tarefa de pesquisa. Os rapperz, bateria, guitarra não. Violino! Um metal de sopro, que nem sei o nome. Atabaques. Nos versos se revezaram em duplas, o MC Mamute, Medalha, Cobaia, Beto Crioulo, também numa de ter estudado o groove do break, de buscar temas nesse estilo. Foi um showzaço! Muita qualidade mesmo!






   B.Girl Aline dividiu a responsa de apresentar as battles, com Gerson fazendo a metade. Aline nos mikes, convocava as crews pro combate, e depois da batalha chamava os B.Boyz pra se apresentar, contar ao público de onde era a crew, para comentar um pouco sobre o trabalho de pesquisa na dança. Isso foi pura emoção. Foi revelador observar o bailado do B.Boy Raffa e depois ouvir sua versão. Trouxe elementos da cultura de terreiro, onde as danças são manifestações mágicas dos orixás - e vimos o povo todo aplaudindo!




MC's Medalha e Mamute no rap!



























- B.Boy Raffa em ação!

Lá embaixo: Letras de Break I

Centro: Batalha

Esquerda: Concentração












   Raffa falou sobre o break como forma de expressar sentimentos, de levar um pouco de cultura brasileira por esse caminho. Outro B.Boy que foi enfático na pesquisa - B.Boy Caio, da Macabros crew, que também trouxe o afro. Outras crews buscaram na capoeira, outros não tiveram tanto empenho - mas sabemos das dificuldades do Brasil aceitar o Brasil. B.Boy Gerson falou com entusiasmo de todos terem exercido um pouco da representação por outras culturas, lembrando o encontro de povos - que faz o Break Brasil brilhar.



Move forte e disputado



























   No fechamento, B.Girl Aline ressaltou a participação do público, que fez perguntas, que vibrou com as batles. Realizar um encontro urbano, disse ela, foi o esforço de cada B.Boy, cada Graff, Sk8 e o público - foi a construção de um evento coletivista. Destacou a importância do elemento afro nas danças atuais, que estão na raiz da música norte-americana, da mesma forma que faz o grosso da música brasileira. Perfeito. Falar o quê? Poeta Xandu, no máximo, lembrou: faltou b.girl nisso aê... Mas... Na próxima?




























   De saída, já pelas dez da noite, foi muito gratificante ter sido procurado por B.Girl Jhei, B.Girl Aline - as entrevistas que faltavam ao Poeta Xandu. Obrigado nêgas - isso me deu um sorriso à mais. Jhei falou do evento como uma ideia madura, buscar no break um diferencial brasileiro. Os grupos convidados já estavam nessa vibe e a realização foi uma grande surpreza - por romper barreiras, por cada empenho dos b.boyz.






   B.Girl Aline contou da importância do evento, por divulgar elementos diferentes dentro da cultura break. B.Girl Jhei falou da cada crew, que buscou somar ideias, trazer experiências próprias - sendo o resultado, a mistura de culturas, um verdadeiro laboratório breaker. As duas estavam radiantes, pela grande expectativa, pelo belo resultado alcançado.



















   Recados: B.Girl Aline "Mobilizar-se, agir sempre, pois além de beneficiar a si próprio, também fará o bem para todos os envolvidos na cultura urbana." B.Girl Jhei "É preciso valorização e respeito, consigo e com os outros, lutar por objetivos com coerência - pois sempre iremos bater de frente se quisermos superar obstáculos." Essa é minha Jhei!




Esquerda: Desafio!

Centro: mó galerão!

Lá embaixo: Letras de Break II















   Meninas, B.Girl Jhei, B.Girl Aline, B.Girl Isabelli (que ficou faltando suas palavras), B.Boy Gerson principalmente - neste exato momento, termino de escrever e uma corrente de energia atravessa este B.Boy Press.









   Repito o que disse a vocês aos vivo: "Por ter me disposto a criar esse jornal de crews, por ter levado um pouco da vibe do Rio até Diadema, ter estar trazendo de volta uma vibe - que foi construída passo-a-passo... A todos que fizeram a cultura urbana acontecer: só me resta agradecer de coração. Valeu AfroBreak! Valeu Diadema!!"




   O Zine00 entrou em Nirvana


      Poeta Xandu levitou:


   ...dez centímetros do chão...

Susto no nirvana: quase perco o buzu, o trole, o metrô e o outro buzu! meia-noite tudo vira abóbora, são os últimos segundos... Perdido em Sampa? - escapei! XD

*Os vídeos já chegaram: uh-huuu! E o Poeta Xandu aparece nesse aqui - lá no finzinho... Sou 1 super-Star!

   No próximo capítulo o ZineZeroZero te apresenta
nada ???!
Clicaê!          
-[Nada!]¬

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