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Zine ØØ: Editorial de Novembro!
................................................................... Antropofagia?
AfroBreak manôÔô!
AfroBreak manôÔô!
Primeiramente, o Zine00 deixa AQUELE SALVE pro Gregory da Rede Beija-Flor! Não cheguei a conhecê-lo, mas sem sua atividade sincera, dedicada, extrema - fez casa pro AfroBreak, nénão? Sem ele, Diadema não seria espetacular como foi, como é. Parabéns nêgo! Cansou? Puff.. Poeta Xandu nas quebradas de Sampa? Trouxe muita bagagem!! Capítulos, muitos, tipo novela. Pega o óculos e vai lendo!
Antropofagia Urbana 2010
desconstrutivismo breaking
Ou... Assista na Telona: Antropofagia (Clicaqui!)
Youtube: afrobreak
desconstrutivismo breaking
Ou... Assista na Telona: Antropofagia (Clicaqui!)
Youtube: afrobreak
- cartaz rival 2007 -
Desde 2009 B.Boy Gerson anaunciou um evento especial para novembro: Desconstrutivismo Breaking. Desse início, a crew fez diversos trabalhos, entrou em batalhas, organizou eventos (Rival vs Rival!), produziu encontros - resultou no evento Antropofagia Urbana [23/Out/2010] - que eu fui.
São Bento é o berço: break de juntar gente...
Porque as ideias combinam, Poeta Xandu não piscou, foi pra lá. Tudo que é produzido aqui, costurando crews do Rio de Janeiro, botando o cenário nacional do b.boying, somando estudos, ideias, outras formas culturais - o Zine00 estava destinado a esse encontro Rio-Sampa.
Muito receptivo, B.Boy Gerson fez questão de mostrar a sede da Rede Beija-Flor - uma ONG muito bacana, de grande atuação na região do Eldorado, periferia de Diadema.
Apresentou a casa: desde a secretaria, o escritório de multimídia, e foi em frente. Passamos pela oficina de capoeira, de artes plásticas, pela sala de música, pelos tambores essenciais. Na beira-rio, o futebol no alagado, o projeto de manejo ecológico.
Lembra o Gregory? Tudo ele. Também o teatro, onde o Poeta se atreveu a mostrar um pouco da poesia carioca.
- Tirinhas: Gregory, J.Vargas e o Gritos Urbanos! (acho q é 2008)
E o estúdio de break: onde fez sucesso o projeto Gritos Urbanos. No espaço de treino criaram uma boca aberta - gigante! Uma escultura de modelo real, montada para o encerramento do projeto: boca aberta de onde soavam os gritos urbanos, por onde os alunos de break saíram embalados em coreografia! Lembra o Gerson? Tudo ele. Muito bom!
Na missão, mesmo e de verdade, era conhecer o trabalho do B.Boy Gerson, das B.Girlz Aline, Jhei e Isabélli. Daqui de longe imaginei. Fui seguindo algumas pistas, juntei o blog AfroBreak, da Jhei, da Aline, o trampo de foto-jornalismo da CARF, informes da Beija-Flor, filmes de youtube e outros fragmentos - pra construir um AfroBreak Imaginário.
- novo, velho, favela, moradas -
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( º) ( º)
AA.. <----ntropofagia
<~~~~>
UU.. <----rbana
( º) ( º)
AA.. <----ntropofagia
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UU.. <----rbana
Cada cidade brasileira é marcada por sentidos vitais, sua cultura intensa, sua vontade de ser feliz. Vemos as grandes cidades e miramos o padrão de "boa vida", em roupas, em transporte, moradias - faltam moradias! Por isso... As favelas são ignoradas como local de moradia. Quem busca ver beleza, ali encontra um problema estético: é feia? Daí surgiram dois fundamentos para fazer o encontro: o desconstrutivismo e a antropofagia. Lembra o AfroBreak? Pois é...
Descontruir Já!
Na construção mental sobre a urbe, a arquitetura caótica é resumida ao "problema da favela" - apagam-se vidas de lutas, de sonhos, seres que criam todos os dias uma "nova cidade". Dessa contradição, B.Boy Gerson buscou elementos para compor sua ação coreográfica, uma favela breaking, o "caos organizado" como inspiração para seus movimentos - no Top Rocking principalmente.
- x-tudão é conveniência...
Antropofagia Já!
Na [des]construção foi tratado o lugar social - na antropofagia o que se buscou foi revalorizar a cultura brasileira. São os elementos da tradição, a cultura ancestral que sobrevive pelas periferias, traços de índios, de afros, que persistem como mágica. Especialmente para o breaking, a missão foi de que as crews convidadas fizessem uma pesquisa em cultura popular. Cada B.Boy e B.Girl deveria estudar três sequências de arte brasileira para acrescentar aos movimentos breaking.
Diz B.Boy Gerson: "Notamos a necessidade de despadronizar o breaking, descolar um pouco da dinâmica de consumo-USA. Muitos breakerz chegam do exterior para estudar a cultura brasileira, na capoeira, no folclore, nas raízes. O padrão de vida lá fora é melhor, facilita que, aos movimentos aprendidos, esses visitantes acrescentem suas teorias, seus valores - que serão consumidos como novidade por grupos daqui. Organicamente, eu tô na rua, sei do meu valor."
Para todos os B.Boyz e B.Girlz, fica o recado do B.Boy Gerson: "Não se limitem, nem fiquem com medo de experimentar suas ideias."
Editorial de Novembro:
Rota Diadema
-[ AfroBreak/Beija-Flor!]¬
-[ Kaos Organizado]¬
-[ Graff's e Sk8's]¬
-[ E o Break?]¬
-[ Ant.Urb - os Breakerz!]¬
Quer as BATALHAS? Só apertar aê:
Vá para...
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