Zine ZerØ ZerØ

Porque tudo começa do zerØ____e pro zerØ até pode voltar.

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Zine ØØ:  Editorial de Novembro! 
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   Urbanidade?
cegueira, graffiti e labirinto !




Título:    Ensaio sobre cegueira, graffiti e labirinto.

Tipo:    Uma ficção-passeio pelo Rio.

Tempo:    Uns 15 minutos vendo-lendo.



   A Urbe é um Labirinto cheio de significados...
                                                e quase não notamos isso.


   Ando pelas ruas e só penso em consumo. Quase não noto nada. Notei que o camelô tinha iô-iô pra vender - quase compro.


-- iô-iô --






   Mas um menino, pobre, "de rua", pediu uns trocados... Olhei-o nos olhos, me percebi um bobo: mais importante são as necessidades do menino.








   É sujeira viver no avançado mundo do computador e não sentir-se com-puta-dor por quem vive caidinho. Fiz isso.




   No ônibus vendiam balas, pediram pra consumir: vestígios de balas perdidas, papelzinho pra distrair sua viagem.



no chão do buzu...






papel de bala a voar






   Ônibus-adrenalina é veloz, atropela-buraco, solavanco. O buzu treme-treme-treme. Eu vejo isso aê? Não vejo nada! A mente me corrige: visão limpa por instinto.





Fotos:
Buzu por qq coisa treme

































   O ônibus me aconselhou: pare de fumar. Não vi, vejo o que quero. Saltei na Central, andei pra Lapa, cigarro aceso. Talvez idiota, talvez prepotente. Parar? talvez... tente! Amanhã. Ande.




nao fume idiota









   O Poeta Xandu não conseguia ver nada. Seus olhos duros a mirar o chão da calçada, cabisbaixo pela madruga, no máximo, tinha uma ou duas poesias na mente. E surge o MC Slow! - Veja Poeta, veja! E Poeta Xandu ainda nada...


sarjeta: casa pra carro




















   Nada. - Um andaime? E daí? - Olhe direito meu-irmão! E veio a luz do que estava acontecendo: por trás dos andaimes não havia obra, peão, nem marreta... Pintou algo incomum.






Graffitis-gigantes-sendo-estampados-em-urbe-labirinto!











   Sobre a Lapa boêmia, dos sambas, dos rocks, dos hip-hops, o consumo disso, e mais o caldinho de feijão, x-tudão, as cocas, e as biritas dos loucos... Qualquer um sabe falar sobre isso. Uma pessoa muito especial pode pintar a qualquer momento... Um novo amor também é mole.


A Moça e o Véio










   Difícil é saber se comportar - Poeta Xandu não sabe. Precisou amigos aparecerem e apareceram como são mágicas as aparições. Cachorro vira-lata, frente ao número 19 esbarrei com MC Slow da BF. Joguei cachorro no bicho e ganhei. Sorte grande, Mutley!















Acima:
B.Boy Largartixa e + 1 amigo

Na outra:
Poeta Xandu e MC Slow;


   Era eu o vira-lata, vivo por instinto, vendo nada, só consumo. Andamos pelas calçadas? Procuramos coisa pra consumir e só. Pulamos por cima dos mendigos e nem vimos nada! A cigana leu minha sorte - pois tudo via...






   O mendigo e a cigana





   Muita sujeira e beleza na sociedade não notamos nada. Alguns percebem. Os artistas estão aí, produzindo na calada, bem diante de você - viu? ...e quase não percebi!





Pinga-Fogo-Plástico-Parafina



















   Grande Slow, olhar atento, percepção de gênio! Um painel gigantesco, com os principais grafiteiros da cidade e não vi. O Slow salvou essa madruga quase morta.





de longe: PAZ



   Noutro dia tive que voltar - ver a obra pronta, né? Reparei a cena: notei ladrilhos azuis, outros brancos. Um boteco, desses antigos.






   O ambiente é boêmio. Consumo de cervejas, frango à passarinho, figuras sempre ali: a mulata, o coroa, o jamaica, a gatinha, o hip-hop, alguns bichos estranhos.


de perto: GUERRA












   O cara jogando sinuca e o outro, passando cantada na mulher do cara. Era um boteco-batalha, Lapa-em-guerra. Na frente disso tá o choque de ordem, postinho de pacificação pra noturna lapônica. A tal da paz?






umjoga/OUTROCATAMINA




   A paz. É para o seu conforto. Bons valores para o seu bem. Os camelôs estão na Lapa? O x-tudão resiste. O Mac-Lapa várias vezes pacificado, impedido. Desculpa velha: é insalubre. Vendedores de balas, de iô-iôs? Não. Minguaram. O prédio ocupado há dez anos, um pessoal sem teto, se achou no direito. Político mandou, PM mandou, famílias de volta à sarjeta. Favela em Foco registrou troço tipo isso. -[Conhece não? click!]¬


Desliga o foda-se





eu resolvo, revolto eu

   Os moleques - cada dia estão menos por lá. Pelo menos isso eu vi: o vazio. Pra onde foram os minino-de-ruas? Tudo noiado, tinnerado, nas ruas coitados...


   Lapa impenetrável.



         Ainda não comprei o iô-iô...








   No próximo capítulo o ZineZeroZero te apresenta
Colisão Literária em Nova Iguaçu!
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-[Colisão Literária/NI




Editorial de Novembro:




Arte-e-Poética


         -[ Urbe-Labirinto!
         -[Hélio Oiticica
         -[Colisão Literária/NI
         -[Poesia-Favela/UERJ
         -[Antropofagia Urbana!
         



Rota Diadema


         -[ AfroBreak/Beija-Flor!
         -[ Kaos Organizado
         -[ Graff's e Sk8's
         -[ E o Break?
         -[ Ant.Urb - os Breakerz!
         





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