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Noções de Educação Física para um B-Boy

Pesquisa:
Alexandre W. de O. Santos - Poeta Xandu


– não deixe de ler nosso alerta ao leitor distraido (clique Nota de...), bem como, a bibliografia consultada. Não é intensão desinformar ninguém.





Conceitos




3. Atividades condicionantes:
a) força b) flexibilidade c) prática esportiva


  O perfeito treinamento em qualquer esporte dependerá da experiência do instrutor, quando oferece ao atleta: movimentos técnicos precisos, ritmo de performance, expressão cênica adequada, boa avaliação da força e flexibilidade empregados. Existem padrões de exercícios para ganhar força, flexibilidade, mas sua boa utilização será uma relação direta com as qualidades técnicas desejadas na prática esportiva. Qualquer elemento negligenciado poderá ter efeitos: na saúde, na competição, no padrão de comportamento, na moral e motivação do atleta.

  Os fundamentos de cada prática esportiva será reflexo da história do esporte, seu desenvolvimento técnico e tendência na atualidade, afora os níveis de inovação – que nem sempre podem ser “livres”. São linguagens partilhadas entre iguais, estilos impressos pelas práticas locais e pela comunidade especializada, nacional e internacional. Ao instrutor recai a responsabilidade de saber orientar-se: ora pela competição em alto nível; ora pela inovação técnica; ora pela tradição, cultura e saberes regionais.


Performance e Técnicas Futuristas


  Cada vez mais ocorre a integração entre o atleta e a máquina. Nos esportes pouco valorizados, com a dificuldade financeira, tanto no apoio de governo ou no interesse dos patrocinadores, essa integração é realizada internamente: vale-se dos adeptos e amantes do esporte. O micro marketing reflete-se na produção de roupas e acessórios especializados, no markting de internet, na produção de saberes universitários, na realização de encontros das categorias e na boa divulgação de mostras e competições.

  A produção de vídeos performáticos é um recurso comum nos países fortes. Nos países pobres é preciso buscar todos os meios disponíveis a custos baixos. Campanhas de “adoção” de atletas, de vendas de artigos, ou captação de doações apostam na interatividade através da internet. Cabe ao atleta buscar soluções para que sua prática não seja interrompida. Como no ditado “o hábito faz o monge”, a prática faz o atleta e o financiamento adequado é uma necessidade prática.

  O desenvolvimento de programas de computação também traz alguns novos recursos. Câmeras de vídeo, telas especiais para projeção de raio laser, monitores postos em sequência, ou de tamanho gigante: fazem o espetáculo interativo. Permitem que a linguagem desenvolvida em performance ganhe cores, formas, flash de imagens, permite observar diretamente o atleta cênico com respostas em tempo real. É uma nova fronteira cenográfica, capaz de jogar com diferentes noções de espaço/tempo, recursos e linguagens ainda em desenvolvimento.

  Finalmente, o desenvolvimento de programas de computação é cada vez mais usado no aperfeiçoamento técnico do atleta. Integrando medicina esportiva e exercícios localizados, alguns dos melhores atletas do mundo ganham “segundos” em velocidade, melhoram a plasticidade dos movimentos, descobrem deficiências que seriam imperceptíveis ao olhar comum. A vídeo-filmagem e a análise digital revelam as temperaturas dos músculos, as linhas de movimento, a distribuição de energia, na composição integral da cineantropometria do atleta.

  Essa inovação técnica se iniciou com William Ross, que definiu o conceito de cineantropometria em 1986. Sua visão sobre a prática esportiva passou a vigorar através do conceito de motricidade ampla, na qual devem estar presentes especialistas de diversas áreas.

  O ser humano possui seu tempo interno, evolui em estatura e força muscular da infância até a idade adulta, perdendo gradativamente essas propriedades após a maturidade. Tanto o movimento interno quanto o externo integram o conceito de motricidade. Na cineantropometria a avaliação da motricidade inclui a atividade física, a resposta do próprio atleta durante o processo, além de todos os detalhes captados de sua morfologia individual.

  A morfologia básica é o cálculo do percentual de gordura, do peso muscular, do fracionamento das massas de peso e de gordura, do peso residual e do peso ósseo. A cineantropometria acrescenta uma parte funcional, através de testes de esforço, de força, flexibilidade, além da observação psicológica e de práticas individuais. Muitas práticas não possuem fundamento “médico”, mas funcionam. Ocorreu com a alimentação, quando muitos atletas puderam voltar ao “feijão da mamãe”, para ter um melhor desempenho. Antes, eram prescritos alimentos rigidamente balanceados – essa rigidez era uma falsa solução.






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