Fundamentos de Educação Física para um B-Boy
Pesquisa:
Alexandre W. de O. Santos - Poeta Xandu
Esta compilação é uma prévia, para uma apostila melhor elaborada, com ajuda de profissionais competentes - uma tarefa pro futuro.
É o Primeiro Passo para poder falar de anatomia, saúde, exercícios. Pesquisamos em materiais diversos, buscamos profissionais de educação física, mas também utilizamos pequenos leitores da internet.
– Não deixe de ler nosso alerta ao leitor distraido, bem como, a bibliografia consultada. Não é intensão desinformar ninguém. Respeite sua saúde!
Atividades Físicas e Cuidados
- Noções em Educação Física:
- Introdução à Educação Física (Clicaqui!)
- 0. Condicionamento Físico (Clicaqui!)
- 1. Aquecimento (Clicaqui!)
- 2. Alongamento (Clicaqui!)
- 3. Atividades condicionantes (Clicaqui!)
- 4. Relaxamento (Clicaqui!)
- Nota de Esclarecimento (Clicaqui!)
Introdução à Educação Física:
É a área do conhecimento especializada no movimento humano, observadas as partes física, orgânica e mental. A capacidade de movimentação é teorizada e discutida enquanto ciência; o corpo integrando as diferentes técnicas, na sua relação com o tipo corporal e o espaço onde ocorre sua performance.
Educação Física, Corpo e Mente
A conduta motora também deve ser vista nos aspectos biológicos e culturais, determinantes na evolução do corpo e da mente. Atividades motoras e atividades mentais encontram-se relacionadas, independente de serem gestos pensados, conscientes, ou instintivos, orgânicos.
A Educação Física pressupõe a elaboração mental do movimento, com o objetivo de transformar o corpo para uma ação desejada. Isso não ocorrerá de forma sadia, se não estiver de acordo com a história pessoal. Muitas vezes uma pessoa será encontrada em sincronia com todo um histórico comunitário, que deve ser respeitado. Exteriorizados como linguagem através do corpo, esses significados “ocultos” devem ser interpretados como limites, ou como facilitadores.
O educando, como um todo móvel, que pensa, age e sente, percebe suas próprias possibilidades, movimentos naturais, onde estão incluídas as emoções, o prazer da participação, suas experiências de vida. É um corpo complexo, muitas vezes tolhido de liberdade na função de adequar-se a realidade vivida. Portanto, a repressão de movimentos também é gestual e, como tal, é uma forma de expressão: disfarçada, acanhada, que deforma a totalidade do movimento.
A nova Educação Física observa os corpos em movimentos naturais. Busca repensá-los, a fim de possibilitar uma construção coletiva do conhecimento, uma educação integrada entre educador, aluno e sociedade. A participação daquele que se movimenta é fundamental: sua opinião, suas percepções, sua própria ação educativa libertadora. Enfim, busca-se a descoberta do sujeito, dono de sua própria história – não mais uma vítima ou objeto dela.
Nesta ação pedagógica há um organismo em evolução, com faciildades e impedimentos dados pela complexidade bio-física-social. Trata-se de atribuir e acrescentar significados às noções individuais de saúde física e mental, mas também criar condições para novos processos corporais.
Ao olhar atento, o corpo complexo se traduz em fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes. Será na percepção desta totalidade, onde o corpo vive sua interdependência com outros corpos, que poderá ocorrer a valorização de um novo movimento: ligando o passado ao futuro deste “sentir”, “pensar” e “agir”.
Se desejamos que um corpo possa se desenvolver, responder a diferentes situações, temos que nos deparar com seu cotidiano em atividade. A prática desportiva encontra atalhos enquanto permanece como atividade recreativa. Porém, mesmo os exercícios lúdicos dependem de um fundamento repetitivo para adequar-se a evoluçao, em seu desenvolvimento e plasticidade. Este corpo, dentro do tempo e do espaço, não é um robô: deve estar consciente de seu compromisso, deve estar motivado por alguma fonte de prazer.
Finalmente, para existir uma nova Educação Física, libertadora e democrática, será essencial tratar tipo físicos de diferentes qualidades – sempre orientados pela firme noção de prazer saudável. Todo corpo é um organismo dinâmico, que está em ação e interação. Em seu fluxo evolutivo está o universo vivido, pleno de sons, imagens e sentimentos. O profissional na Educação Física, tomado de um compromisso ético-político, poderá enriquecer um atleta através da construção do conhecimento, cumprindo cada vez melhor seu papel de educador – pelo princípio de termos uma sociedade mais saudável.
Educação Física Oriental:
A noção de equilíbrio físico e mental é mais comum no mundo oriental. No mundo ocidental, Europa e Américas, o condicionamento físico é desenvolvido como uma relação de meios e fins – o exercício que surge da razão. É comum este tipo de raciocínio: se quero braços fortes, então eu pratico uma série de flexões de braço, ou musculação no biceps. É um pensamento que não está errado, mas é uma separação radical entre o físico e o espírito. O equilíbrio pode ser encontrado no Deus cristão, mas as práticas ocidentais costumam ser econômica-militares, com o objetivo de “vitória” – um desequilíbrio pelo lucro vs. pobreza, pela vida vs. morte.
Nos Estados Unidos a bailarina Isadora Duncan foi responsável pelo resgate da idéia de equilíbrio entre homem e universo. Buscou nas fontes gregas a origem ocidental da bio-dança, dança livre integrada a história, filosofia e ao espaço ambiente, fora dos palcos. Na prática de artes físicas orientais, como no Kung-Fu, no Taichi-Chuan ou no Yoga, o físico e o espírito andam juntos. O equilíbrio é o fundamento do budismo, da flor de lótus, que sempre aponta para 4 direções, ou múltiplos de 4. Na psicologia existem 4 fundamentos do bom equilíbrio mental: o pensamento, o sentimento, a intuição e a sensação.
Na Yoga original são 8 ramos de conhecimento. São gestos feitos com as mãos, as técnicas corporais, os exercícios respiratórios, a troca de energia, a vocalização de sons, a descontração, a meditação e a purificação das mucosas. Parece muito, mas são exercícios negligenciados por técnicas comuns, de academias.
No Aiki-Dô, sua prática marcial também é universalista. “Do” significa caminho: um caminho técnico, mas também espiritual. Ao praticante comum, resta absorver o conceito, através da experiência de se conectar todas as coisas, em mente e ação. Essa técnica está na incorporação do absoluto – enquanto costumamos pensar apenas no particular. O mundo está em nós, só nos resta descobrir.
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