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É o Big Boy - hello crazy people!!


*O vídeo conheci pela TVE - um documentário imperdível e fundamental sobre este locutor pioneiro na black music! Agora de Youtube - fica mole, né?
**Nem costumo fazer isso de wikipédia, mass... Tá de boa mesmo!
***A dica sobre o texto - muito bom! - é da Jacqueline dos Prazeres, do blog Black Factory. Publicitária e Produtora Cultural nos bailes charme da vida, a mina é fortaleza também no O Mundo Alucinante Do Funk Carioca, blog do HUMBERTO DISCO FUNK, produzido pelos grandes Humberto DJ, Cláudio Costa e Fernando DJ. Um salve presse alucinante mundo black aqui do Rio!!!
É isso...

Boa curtição!
Funk Soul é o fogo no som! - Poeta Xandu



   Big Boy, pseudônimo de Newton Alvarenga Duarte (1 de junho de 1943 - 7 de março de 1977), foi o mais importante disc jockey de sua época, responsável por uma verdadeira revolução no rádio brasileiro.

   Como locutor, introduziu uma linguagem jovem, mais próxima do público que o ouvia. Seu "hello crazy people!", a maneira irreverente como saudava os ouvintes, tornou-se marca registrada de um estilo próprio, descontraído, diferente da voz empostada dos locutores de então. Como programador, demonstrou extrema sensibilidade ao captar o gosto do público, observando as tendências musicais ao redor do mundo e inovando a partir de idéias que modificariam todo um sistema de programação estabelecido.

   Apaixonado por música desde a infância, iniciou uma coleção que chegou a 20 mil discos ainda adolescente, manifestando preferência pelo rock, o então novo ritmo americano que conquistou os jovens no mundo todo. Também costumava "peregrinar" na Rádio Tamoio do Rio de Janeiro - a rádio que apresentava a programação mais atualizada na época - procurando manter contato com os programadores e outros aficionados por rock em busca de informações e de uma oportunidade profissional - seu sonho desde então que procurou alcançar com obstinação. A oportunidade finalmente surgiu quando foi convidado para substituir um programador que entrara em férias. Assim, não hesitou em interromper a carreira de professor de geografia para tornar-se radialista.

   Mais tarde foi convidado para participar de uma bem-sucedida tentativa de reformulação da Rádio Mundial AM, que se tornaria a rádio de maior audiência entre o público jovem do Rio de Janeiro. Foi ali que iniciou sua atuação como DJ, ganhou o apelido de Big Boy e criou o estilo inconfundível que continua até hoje influenciando locutores - inclusive das modernas rádios FM, cujas programações muitas vezes ainda seguem os moldes de seus programas. Com sua voz alegre e postura informal, complementava as músicas que tocava com informações "quentes" sobre o mundo do disco, impondo uma dinâmica irresistível ao programa; tudo isso sem perder o jeito de fã dos artistas, o que o aproximava ainda mais dos ouvintes.

   Big Boy também pode ser considerado o primeiro "profissional multimídia" do show business brasileiro. Programador e radialista eclético, diversificava sua atuação mantendo como elo de ligação a paixão pela música contemporânea nos seus diversos segmentos e movimentos. Além de manter dois programas diários na Rádio Mundial, Big Boy Show e Ritmos de Boite, um na Rádio Excelsior de São Paulo e um semanal especializado em Beatles, o Cavern Club, também na Mundial, atuava como programador, colunista em diversos jornais e revistas, produtor de discos e DJ dos Bailes da Pesada, onde mantinha um contato direto com o público que gostava especialmente de soul e black music, principalmente na Zona Norte do Rio de Janeiro.

   Em televisão, inovou ao apresentar em sua participação diária no Jornal Hoje da TV Globo, pela primeira vez, film clips com músicas de sucesso do momento. Em seu programa Papo Pop, na TV Record de SP, lançou grupos brasileiros de vanguarda. Foi também o responsável pela implantação do projeto Eldo Pop, no início das transmissões em FM no Brasil. A lendária rádio (antiga Eldorado FM), especializada em música progressiva, visava contemplar um público restrito mas altamente especializado em seu gosto musical e que encontrava ali um veículo de expressão da autêntica música de vanguarda.

   Ao longo de toda sua vida profissional, Big Boy continuou ampliando sua coleção. Em diversas viagens a outros países apurou seu acervo, buscando raridades como "discos piratas" de tiragens limitadíssimas. Ao morrer havia juntado cerca de 20 mil títulos, entre LPs e compactos, na maioria importados, que abrangem diversos gêneros musicais como rock, jazz, soul music, rock progressivo, musica francesa, trilhas sonoras de filmes, orquestrais, etc. Como um todo, a discoteca Big Boy constitui-se num acervo cultural importantíssimo, pois retrata vários períodos do cenário discográfico mundial e, mais do que uma coleção, trata-se da síntese do trabalho de um profissional que ousou inovar.

   Morreu sufocado por um ataque de asma, num quarto de hotel em São Paulo.

Discografia

   LPs onde Big Boy selecionava o repertório e gravava locuções e vinhetas que eram mixadas às faixas, recriando uma parte do repertório tocado nos Bailes da Pesada:

         * Baile da Pesada" (1970);
         * Big Baile" (1971);
         * Baile da Cueca" (1972);
         * The Big Boy Show" (1974).

Referência Bibliográfica

      1. Silvio Essinger Editora Record, Batidão: uma história do funk, 17, 19, 29. ISBN 850107165X, 9788501071651

*o autor da compilação, acho, está anônimo no arquivo Wiki... quem será?

Acesso:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Boy





Documentário - Big Boy

[parte 1]



Ou... Assista na Telona:
Big Boy - Pt.1 (Clicaqui!)
Youtube: lepetersen



Documentário - Big Boy

[parte 2]



Ou... Assista na Telona:
Big Boy - Pt.1 (Clicaqui!)
Youtube: lepetersen

















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