Carlota Portella começou sua história fazendo aulas de ballet clássico, aos seis anos de idade, vivendo no Rio de Janeiro. Aos 14 anos descobriu-se um pouco fora do padrão de corpo da bailarina, quando viajou para ter aulas em Paris. Ao freqüentar a Academie Internacionale de Dance, uma escola com vários estilos, Carlota optou pelas aulas de jazz. De volta ao Brasil, passou a estudar na escola de dança da Dalal Achcar, também de base clássica, mas ensinava Jazz. Convidada para dar aulas, resolveu formar um grupo de dança: hoje o Grupo “Vacilou, Dançou”.
Sua escola, no Jardim Botânico (RJ), completou 26 anos de existência, nome de referência no Jazz. Na luta pelo Jazz, Carlota conta sobre o preconceito das turmas de Dança Contemporânea, acusando ser o Jazz de ser uma sub-dança e estigmatizando os bailarinos de Jazz. Também aposta na dança como um fundamento da educação, cuidando de um projeto com 60 meninas entre 8 e 13 anos. Na atual situação carioca, ela diz que lamenta quando uma escola de Jazz é fechada. Em São Paulo o estilo é mais forte, o que atribui ao maior número de musicais. Para ela, os profissionais envolvidos com o Jazz ainda estão à procura de uma cópia americana.
“Não que você vá fazer um Jazz brasileiro. Seria praticamente impossível. Mas eu vejo muitos grupos que incluem músicas brasileiras em suas apresentações e isso é muito legal. É preciso buscar uma linguagem pessoal.”
Acesso:
REVISTA ARTE EM DANÇA
| outubro DE 2008 |
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fotos:
http://www.carlotaportella.com.br/carlota.html
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