Zine ZerØ ZerØ

Porque tudo começa do zerØ____e pro zerØ até pode voltar.

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Quem mora perto da praia, já conhece bem: a televisão estraga, as quinas de metal dos móveis, as dobradiças das portas, a bike, o skate, o diabo - tudo enferruja! Quem acha bom viver de frente pro mar, vida de praia, na maresia tranquila, nos bairros de restinga, entre a lagoa e o mar – maravilha. Ainda não sabe, não conhece de perto. É preju, um atrás do outro. O prazo de validade dos produtos diminui e comprar tudo de novo é lei. Isso quando não acontece um curto circuito, explode, assusta, pega fogo – Deus me livre!
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Bom, nem tudo é verdade. A brisa do mar provoca uma ferrugem danada e a ferrugem causa dois tipos de situações. Vejamos. Os cabos e canos, feitos de cobre, de ferro, vão se esfarelando até arrebentar, partir, quebrar. Depois que isso acontece, aí é que vem o perigo: se passa eletricidade por ali, a coisa se arrebenta, balança com o vento até que um fio encosta no outro. Bum! Dá aquele pipoco. É o início de um incêndio.
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Crianças: Atenção!! PERIGO!! Não façam nada!! Sem um responsável técnico nada pode ser feito. Há um sério Risco de Vida em meter a mão em televisores, geladeiras, cabos e fios. Aquela luz envolta da Caveirinha, o esqueleto se tremendo todo, do desenho animado, lembra? Pode ser pior. Só perde para quem soltar bombas e rojões, certo?
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Muitos acham que a ferrugem, se oxidar demais, acaba dando curto-circuito nos aparelhos eletrônicos. Quase nunca. Quem já desmontou um rádio logo vê umas pastilhinhas, umas torres em miniatura em cima de uma placa com uns fiozinhos. É a micro-eletrônica, parte do conhecimento da engenharia. Por ser micro, é mínimo o circuito, as trilhas de energia são miúdas e a ferrugem que dá ali não tem conserto. Para explosão e curto, quase não tem perigo. Quase nunca. Perigo? Claro, depende, da energia que passa por ali.
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Um radinho de pilha não ameaça ninguém, mas um celular já é perigoso. Uma televisão é perigozíssima, de alta tensão nas pequeninas trilhas, pastilhinhas e fios. Mas, por corrosão, muito mais fácil é a trilha desaparecer, quebrar em alguns pontos, interropendo a corrente, abrindo o circuito. De repente, no último capítulo da novela, quando a mocinha vai revelar o nome do verdadeiro vilão: a televisão apaga. Huahuahuahaha!! Perdeu! Foi a ferrugem! Compra outra.
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A vida de brisa, cheirinho do mar. Afinal, a maresia é sua companheira. Aquela névoa fina paira sobre as cidades do litoral, flutuando ao longo da costa, é formada por bilhões e bilhões de gotinhas de água do mar. Toda vez que uma onda arrebenta na praia mais maresia se cria. Enseadas, lagoas, restingas, a vida na praia – o oceano é um sopão, um caldo com um pouco de tudo dentro e muito sal. Os átomos de ferro se juntam com o oxigênio do ar, numa reação conhecida como oxidação. Exposto ao tempo, tudo enferruja, mas a maresia acelera isso: ou seja, vento, água e sal.
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A segunda trombeta do apocalípse também ressoa na maresia: é o mofo. No meio ambiente a presença de umidade é certa, menos em Brasília. Por isso, a meteorologia mede a umidade relativa do ar, para avisar a quem sofre problemas respiratórios, por escassez ou excesso de umidade no ar. A vida na praia... Areia, terra e tijolo, plantas e detergentes, o alimento jogado fora e o papel higiênico, o esgoto canalizado e o lixo de valão, tudo isso vai pro mar. Peixes, camarões, caranguejos e siris, restos marinhos completam o caldinho chamado oceano. Com a maresia e o vento, um pouco disso tudo vai agarrar nas janelas, roupas, paredes e o pior: no sound sistem não fica de fora. O mofo é um fungo microscópico, se reproduz através dos esporos que flutuam no ar junto com o feijão e arroz da sua comida. Onde param formam colônias de fungos. Nos contatos, nos plugs de RCA, nas tomadas, nos botões do painel: agarrado no metal o azinhavre aparece, remela verde e nojenta. O aparelho vai dar mal contato em breve. É o mal do Osmar... Os mar contato! rsrs...
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Um DJ bota sua festa na praia, em rave, lual, um churras com os amigos, regado a muito scratch e batalha de RAP, só faz o bem para os convidados. Leva o equipamento completo: o no-break, duas pick-ups japonesas, mixer, lap-top, equalizador, PA, o Mic e as Caixas. O estrobo de raio laser! Alguém ainda leva um violão, com captador para ligar nas caixas. A praia foi ótima. Em casa vai ter dor de cabeça: maior prejuízo! Enferruja tudo! O povo dá beijinho, se despede, vai embora, mas o DJ fica lá, tampa o rosto, se apoia nas caixas para chorar. Mentira! Isso tudo, o DJ já sabia. Nos equipamentos, em geral, as pistas de energia são de cobre e o cobre se oxida com facilidade: maresia, sal, umidade do ar, gordura dos dedos etc... A limpeza é técnica, delicada, perigosa e fundamental.
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Para a limpeza do equipamento o técnico abre a tampa e o início de tudo é fazer a descarga dos capacitores. Eu disse “O Técnico”, não um curioso qualquer. Procedimento delicado, feito para diminuir a chance de levar um tremendo choque. Depois, passa o pincel nas placas, limpa os contatos, tira poeira, terrinha e casa de formigas, nos plugs raspe a ferrugem todinha. Na fábrica, os montadores usam o breu dissolvido em thinner, espalhado na placa, para melhorar a aderência do estanho (a solda é feita de estanho). E também evita a corrosão do cobre, das pequenas pistas na placa. Alguns acham que o WD 40 resolve... Nada! Se for no interior do equipamento, pode até estragar, corroer os contatos. O princípio secador do WD (water dryer) não está errado, mas... Para limpeza usamos Álcool. Para limpar as cordas daquele violão ali, também.
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Pode ir tirando a mãozinha da cachaça! Falamos de um álcool especial, que precisa ser comprado numa loja especializada em eletro-eletrônicos, ou numa farmácia de manipulação mesmo. Isso porque o álcool é uma mistura, vem na embalagem: a densidade é medida em graus e a porcentagem mede a mistura de álcool puro com água, feita para evitar sua evaporação imediata. O álcool residencial possui a propriedade de matar bactérias, ou deveria... Atualmente são 46º de álcool e 54% de água, mas antigamente era 96,5º álcool e 3,5% de água. Até vai bem para limpar o ouvido, mas nos aparelhos usamos o álcool isopropílico, ou Isopropanol. Uma substância química incolor e de forte odor, de fórmula química C3H8O, isômero do propanol. O isopropílico é 99º Alcool e menos de 1% de agua. Mesmo num aparelho zero bala, a limpeza com álcoól isopropílico retirará o breu da placa, mas daí você usa verniz de poliuretano ou verniz submarino, dissolvido em 3 partes de thinner - para passar com pincel. Seca no forno ou com um ferro da passar, calor no mínimo. Não acaba nunca: a limpeza continua, pra sempre!
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E a casa do DJ Ferrugem? Seu equipamento no estúdio está fora de risco? Se é rato de praia e muito rico, melhor é construir uma casa nova, com exaustores e filtros embutidos na parede. O concreto vai rachar também, com o inchaço da ferrugem na estrutura. Por isso: deve-se passar impermeabilizantes nas paredes, antes de pintar. Em casa de alvenaria, usará um fundo preparador e depois um selador acrílico, só depois passa a massa corrida e pintar com tintas 100% acrílicas, que impermeabilizam as paredes. Senão, um dia precisará raspar tudo, esperar secar e fazer isso aê. Produtos para interiores, como gesso, se deixados ao ar livre, nem precisamos falar. É pipa sorvete – olha lá! já derreteu. Metais, de preferência alumínio, nos parafusos também usamos aquelas arruelas de alumínio.
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Vai montar um baile na praia, pode chamar! Zine Zero Zero é maresia, sente a maresia!
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Zine Zero Zero NÃO aconselha ingestão de substâncias ilícitas: Thinner, Aguaraz, Álcool Isopropílico, tintas acrílicas ou a base d'água, seja lá o que for - isso vai te envenenar!! Use luvas, óculos especiais, máscara de carvão ativo, macacão de brim e galochas! Use proteção, use camizinha. Fez besteira? Procure o auxílio médico!
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Zine Zero Zero é muita cor!! E já que você começou a reconstruir sua casa, observe que para limpar os pincéis e rolos é indicado:
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Para tintas a base de solvente, como esmaltes, vernizes, tinta óleo, limpe o rolo ou pincel com jornal e lave-os com aguarráz ou thinner (este poderá fazer estrago). Para as tintas a base de água (tinta acrílica e PVA), é indicado lavar os pincéis com água e sabão. Conservação de pincéis: arrume as cerdas com um pente, umedeça-os com óleo vegetal e guarde-os enrolados em papel impermeável.
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Zine Zero Zero é muito sol e sal. Entendi. Resolveu se tornar um químico?! Prepare-se para ingressar no CEFET-Química(grau médio) ou nas melhores faculdades, federais ou estaduais! Sobre a profissão, procure especialistas!
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Entidades Representativas dos Setores: Associação Brasileira das Indústrias de Tintas de Impressão (Abitim), Sociedad Argentina de Tecnologos en Recubrimientos (Sater), Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), Associação Brasileira de Corrosão (Abraco), Associação Brasileira e Sindicato dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos (Associquim/Sincoquim), Associação Técnica Brasileira de Cura por Radiação (ATBCR), Sindicato do Comércio Atacadista de Solventes (Sindsolv), Sindicato da Indústria de Tintas do Rio de Janeiro (Sintirj), Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp) e Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas (Abiea).
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Estudos Sobre Corrosão Abraco - Associação Brasileira de Corrosão - trouxe de volta ao mercado a sua revista técnica Corrosão & Proteção, para divulgar os cursos que promove, como Inspetor de Pintura Níveis I e II, seminários e a Coteq (Conferência Internacional de Tecnologia em Equipamentos).
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Bass A Bass possui uma linha completa de equipamentos para testes de corrosão e controle de qualidade, conforme normas nacionais (ABNT) e internacionais (ISO - ASTM - DIN - JIS - BS - IRAM). Sempre existe um modelo da Bass para realizar os ensaios de corrosão. Os equipamentos da Bass são utilizados para testes de névoa salina (salt spray), 100% umidade, clima industrial (Kesternich), testes cíclicos (CCT), intemperismo acelerado (UV e xenônio) e normas que exigem características técnicas e/ou dimensões especiais.
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