Zine ZerØ ZerØ

Porque tudo começa do zerØ____e pro zerØ até pode voltar.

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Entrevista: LUCK*



*Por enquanto, para esta entrevista, o Zine00 utiliza-se da memória cache do Google, encontrada neste endereço aqui:
http://74.125.93.132/search?q=cache:oBGV7T01_PIJ:enraizados.com.br/Conteudo/EntrevistasDetalhes.asp%3FID%3D90+enraizados+entrevistas+luck&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a

Em recente reforma (ABR/2010), o site oficial do Enraizados ainda não tornou disponível antigos conteúdos, como a entrevista com Luck. Não é minha intenção copiar/colar o conteúdo na íntegra, de nenhum dos sites pesquisados com frequência.
O endereço original desta entrevista, subscrito por Movimento Enraizados 2009 - Alguns Direitos Reservados®, era: http://enraizados.com.br/Conteudo/EntrevistasDetalhes.asp?ID=90.

Em breve, assim que for disponibilizado, retorno a colocar o link para a página dos Enraizados - que é o mais justo.







    Na maior favela da américa-latina, é neste local que se desenvolve um trabalho social voltado para o Hip Hop. O GBCR (Grupo de Breaking Conscientes da Rocinha) é uma equipe de B. Boys e B. Girls, que realiza trabalhos sociais dentro da favela da Rocinha e já tem 13 anos de existência. Antes de chegar a essa formação, o grupo já passou por várias etapas e teve inúmeras pessoas em seu elenco.

    Atualmente, a GBCR é uma das grandes representantes organizadas do Break carioca. Além de toda a militância, a equipe continua participando de eventos, shows, apresentações e palestras.


De onde surgiu a ideia de se tornar um integrante da cultura Hip Hop? Como foi começar toda essa loucura?

A ideia não surgiu, aconteceu naturalmente, eu frequentava os bailes em 1986, para curtir e dançar.E o Hip Hop já estava presente nos bailes.


O fato de ser morador de favela interferiu em sua escolha ou era algo que faria independente de sua localidade? Por quê?

Eu era morador de Austin, na Baixada Fluminense, vim pra Rocinha em 1991. E trouxe o meu grupo para a Rocinha e as atividades.


Como é fazer Hip Hop em uma comunidade tão carente de recursos governamentais? Por quê?

É normal. Hip Hop se faz em qualquer lugar.


Ainda acredita que conseguir patrocínios para projetos relacionados ao Hip Hop é difícil? Por quê?

Não é difícil. Nós que não sabemos, basta só pesquisar e aprender, ou arrumar alguém que saiba fazer. Hoje o Hip Hop para muitos é moda.


Com que apoio você e sua crew contam atualmente?

Estamos tentando fechar alguns apoios ainda, mas independente disso, nós não paramos.


Como é sair da maior favela do Rio de Janeiro para ser uma referência quando se fala em Break?

É normal. Favela vende, principalmente Rocinha, porque na Baixada ninguém falava da gente.


O que a Rocinha trouxe para sua carreira e o que você conseguiu oferecer a rocinha?

Eu ofereci a cultura Hip Hop pra Rocinha, e ela me deu reconhecimento.


Foi através do trabalho que já realizava como B.Boy que surgiu a oportunidade de fazer um programa destinado a cultura Hip Hop? Como foi isso?

É, o programa nada mais é que as atividades que eu realizava na rua, nos eventos e nas oficinas. Jogados em uma tela.


Com base nessa experiência obtida, como você enxerga a mídia tradicional quando se trata da cultura? Acha que ela, de certa forma, faz com que se crie um tipo de Hip Hop mais comercial e não militante? Por quê?

Mídia é sempre mídia, agora depende de quem faz a mídia, se for quem é da cultura Hip Hop vai sair original, quando falo de pessoas da cultura Hip Hop são aquelas que vivem a cultura e que pesquisam sobre a cultura.O resto é conversa fiada. Hip Hop comercial é aquilo que você pega e vende, Hip Hop original é aquilo que não se vende, por tanto você pode vender os produtos e manter a originalidade, se vendê-la.


Como é ter a oportunidade de mostrar a sua comunidade, tal como ela é?

É ótimo, só assim podemos abrir os olhos da sociedade.


Quais as músicas que tem escutado ultimamente? Por quê?

Todos os tipos, que tenham qualidade conteúdo. Mas ultimamente estou ouvindo nacionais dos anos 70.



Contato:
GBCR
zuluck23@gmail.com
Tel: (21) 2568-2718 / (21) 9443-4089











Aquelas BATALHAS? Só apertar aê:



Ou vá para...

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