Zine ZerØ ZerØ

Porque tudo começa do zerØ____e pro zerØ até pode voltar.

FaceBook
Youtube
Amô
Saúde
Blogger
03/04/2010

O teatro de revista



...................................................................

 O teatro de revistas brasileiro

...................................................................




Revista = passar a vista outra vez !
 - é rever as notícias no mês, ou do ano, reinterpretá-las, fazer piadas desses acontecimentos, fazer dramas teatrais. Enfim, é um gênero teatral.


O teatro de revista brasileiro surgiu em 1859, no Teatro Ginástico do Rio de Janeiro, portanto teria mais de 150 anos - de acordo com a leitura de Maurício Kus. Morreu no final dos anos 60 por causa da televisão, que levou os principais atores do gênero, adaptados em programas de TV. Também por causa da derrubada dos grandes teatros, com palcos apropriados para as grandes escadarias e cenários gigantes. Em São Paulo, restou o Teatro Abril, que apresenta espetáculos musicais montados no estilo Broadway/NY.

A primeira peça de revista foi “As surpresas do Sr. José da Piedade”, de Justiniano de Figueiredo Novaes.  A revista é inspirada no modelo francês chamado vaudeville -  deste modo, talvez sua data seja muita antiga, pois seria uma herança das feiras medievais e das festas religiosas, com artistas mambembes. O mesmo gênero ficou famoso nos Estados Unidos, através da cultura de circos. Esses circos divulgaram nos grandes centros urbanos do Norte a cultura do Blues, nos séculos 19 até meados do século 20. A peça de revista na cena brasileira tinha pouco enredo, alguns diálogos, piadas e comediantes, mas eram os musicais com bailarinas, semi-nuas – motivo de grande sucesso! As famílias brasileiras chamavam esses artistas e seus frequentadores de "sem vergonhas".

Suas atrizes principais tinham personalidades e estilos diferentes.  Nomes famosos, como Carmem Miranda, ou mais ousadas, como Luz Del Fuego e Elvira Pagã. Sensuais, brejeiras, maliciosas e coquetes (termo que se usava muito nos anos 50, que significa algo como “gostozinha”), acabaram roubando a cena “mais familiar” e dando destaque ao chamado “teatro rebolado” no Brasil. Virginia Lane, que teve aparições recentes na TV, entrou pra história, por ter tido um romance com o Presidente Getulio Vargas. As vedetes eram cobertas de plumas e lantejoulas, altas, bonitas, charmosas. Muitas foram importadas da Argentina. No Rio fizeram sucesso: o Teatro Recreio (na Praça Tiradentes) e o Teatro Follies, em Copacabana. Em São Paulo, foram espetáculos no Teatro Natal (Praça Julio Mesquita), Teatro Alumínio, Teatro O Beco e o Teatro Palladium, onde o gênero revista tradicional deu os últimos suspiros.

Com o apoio de grandes empresários, nos anos 1950, o sucesso dos comediantes veio da escola de circo brasileira, pessoas como: Dercy Gonçalves e a dupla Grande Otelo e Oscarito. Foi também o palco para a turma da MPB da época, como Dalva de Oliveira e Marlene, a Rainha do Rádio. A grande estrela em musicais foi Bibi Ferreira. Comandou um programa na extinta TV Excelsior, com produção de Manoel Carlos, e depois disso suas peças entram em cartaz todos os anos: hoje consagrada com o espetáculo sobre Edith Piaf. 

O grande destaque do gênero, em comédia na TV, foi A Família Trapo na TV Record: figuravam Jô Soares, Golias, Zeloni, Cidinha Campos e Ricardo Corte Real. Agildo Ribeiro também surgiu no teatro de revistas, depois na TV. A música tinha muita importância nesse teatro, que sustentava músicos, compositores e maestros em contratos permanentes. O exemplo mais lembrado é a peça “Ave Maria no Morro”, um clássico da música popular brasileira.



Acesso pel internet:
O Teatro de Revista Comemora 150 Anos. Porque Comemorar? O Teatro De Revista Morreu...

Ovadia Saadia Comunicações
Colunista: Mauricio Kus
   
29/10/2009 - 16:57

http://www.ovadiasaadia.com.br/mauriciokus.cfm?id=SA6YN&n1







Quer as BATALHAS? Só apertar aê:


                            Vá para...

0 comentários: