Zine ZerØ ZerØ

Porque tudo começa do zerØ____e pro zerØ até pode voltar.

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!! Em Defesa do B.Boying !!



"Mesmo sendo os político meu maior problema,
Vou mostrar que não carrego a fraqueza como emblema.
A vontade de vencer está sempre ao meu lado
- Sou pobre... mas não sou fracassado!"

[Thaíde - Desabafo de um homem pobre]



   Pois é... A vida é norótika e trampos acontecem. Já demos alguns passos para melhor nos organizar. Não! Não grita êêê!, nem bate palminha ainda não. Guenta... Muito pra fazer pela frente...
Segue a Trilha!




O B-Boy e a regulamentação da profissão. [Parte 1]


   O Break é uma dança.
Seus bailadores são o B-Boy e a B.Girl - independente de condição amadora ou profissional.


   O Break é Arte.
Seguindo o padrão adotado pela Funarte (2010), Break é Arte Cênica.


   Então, companheira B.Girl! Falo muito em "B.Boy" mas vocês mulheres estão incluídas pode-acreditar - em si mesmas. É meio brabo isso. Veiz eu lembro, veiz não - mas juro que não é machismo puro! Talvez seja + 1 vício de escrita qualquer. Na real? Sem preconceitos! B.Boyz, B.Girlz e B.Gayz - escrevo a tod@s por 1 Break de luta! Mil Braços - Poeta Xandu

   O objetivo é prestar ajuda técnica, para transformar palavras em atos, zelar pela boa organização física, mental, espiritual e laboral de todas as Crews!

    - e neste caso:

                     O Break Organizado como Trabalho.




O Break é Arte?


   Para entender um pouco sobre a relação do Break com a Arte, aconselho que o B.Boy ou B.Girl ou qq 1 interessado leia o
Editorial de Março/2010 - dedicado ao dia da B.Girl: (Clicaqui!)




O Break Amador


   A condição de Amadorismo

Amador = amante, simpatizante, fora de categoria rígidas.

*Falo da condição do Break Amador por interesse.
**Outra seria uma categoria rígida de Break Amador: ou imposta por organizações competitivas, ou por determinação da lei. Ainda não estou falando destas. Tenho dedos, digito o que quero e sobre isso falarei depois. Nervozinho eu, né? rrs

Pela condição de break amador "por interesse", escrevi o:
Editorial de Abril/2010 - dedicado à Session XV e ao B.Boy Bala Machine: (Clicaqui!)
Ali estão os fundamentos filosóficos do mais sincero meta-psico-breaking.


   Como participante do Break Amador



   Como Break Amador, eu, Poeta Xandu, trato da vontade de ver crescer a cena breaking no Brasil. Acredito que isso traga benefícios - inclusive para aqueles já há milianos de correria no Break. Respect! Muitos grupos são amantes sinceros, mas é possível ter um pouco mais de organização: para conquistar melhorias em arena, teatro, casa de show, oferecer lanche saudável, cuidado de socorrista, trazer convidados (hotel/aimentação/transporte), bancar representantes no exterior - fazer mais e melhor do breaking. Não. Não é sonho. É proposta.


!! Basicão !!

Tenha um caderno de presença para TODOS os encontros de B.Boyz, tire fotos e anote suas datas, faça vídeos, pegue registros que você esteve em escolas, fundações, centros culturais, associaisções, clubes - Por quê?! é...

   Se você está aqui é porque sabe ler, então leia com atenção, com detalhes e comece a refletir sobre como seu grupo, mesmo pequeno, pode contribuir para formar uma "cena brasileira" de verdade. Anota isso aê:


   Conteúdo Cultural




   Artes


São todas as manifestações de linguagens artísticas:

         Artes cênicas
Ex: - Breaking, Funking, mímica, teatro, circo;
         Audiovisual
Ex: - Vídeo-clipe, video-Arte, web-art, TV, cinema, multimídia;
         Artes visuais
Ex: - Grafite, Pixação, pintura, desenho, fotografia;
         Artes musicais
Ex: - DeeJaying, Montagem no Compu, música erudita ou popular;
         Artes da palavra
Ex: - Literatura Marginal, cordel, dramaturgia, contação de histórias.


- Percebeu? Dentro da sua Crew existe um pouco de cada Arte. Basta organizar seu Coletivo: pro trabalho remunerado!


   Patrimônio Cultural

Todas as criações materiais, idéias, crenças, ditados, gírias, histórias valorizadas por um determinado grupo social.


   Iniciativa

Conjunto limitado de ações, com objetivos e público-alvo definidos e o Histórico disso registrado.


   Comunidade

São associações de pessoas por interesses comuns, ou situações de vida em alguma semelhança, com objetivos de atuação, movidos por acordos presenciais ou digitais, mesmo fora de limites de território.


   Produção Colaborativa e Ações em Redes Sociais

São relacionamentos construídos por interesses comuns, de forma presencial ou mediada pela internet. São todos os processos de criação e/ou colaboração, para fins de produção, registro ou divulgação de conteúdos culturais.


   Situações comunicativas

São encontros marcados e realizados, por um grupo de "iguais" ou grupos "diferentes", com ou sem o uso de articuladores, através de um meio de comunicação.


   Meios de Comunicação

São técnicas de comunicação, canais que movem conteúdos culturais.
-Categorias:
         Tradicionais - orais, gestuais, impressos etc
         Contemporâneas - ambientes e mídias digitais
-Finalidade:
         Servir a produção, registro ou divulgação de conteúdos.
-Fluência comunicativa:
         Alcance de público, espectadores ou participantes, em números, frequência e histórico registrados.








*Observação Básica do ZineZeroZero:

Sobre o Break Amador

[sobre trazer: "...melhorias em arena, teatro, casa de show, oferecer lanche saudável, cuidado de socorrista, trazer convidados (hotel/aimentação/transporte), bancar representantes no exterior..."]

"Ah! Entendi: é grana!" Reduziu, né? Sabia que alguém pensaria assim: sem respeitar a essência, os valores e sentimentos trocados, conforme o Editorial de Abril/2010. Felicidade no Breaking, sim, pode trazer uns trocados pro lar! O contrário raramente acontece - alegria não se compra. E se acontece - será com perda de voz, um lugar secundário pra galera. Por isso: fundamental reconhecer lideranças verdadeiras, se afastar das malandragens de uns e outros. Perder participação, democracia? Não queremos isso, com certeza.

Veja bem minha posição: não sou B.Boy - sou POETA, e PELO BREAK. Poderia ser DO RAP - não faria diferença. Não é como interesseiro, um oportunista, ou alguém que olhe o B.Boying pela grana, sexo, poder etc. A proposta Não é para "se dar bem". Também não sou cego - vejo a vida. E o mundo me diz sobre o reino da política.

O quê é "digrátis"?
Sim: o amor ao Hip Hop, fortalecer a arte break, trocar "vibe", dedicar meu "stance" - mas é preocupação do ZineZeroZero abrir os olhos de geral para "o dia seguinte". Nem por trabalho, família, idade, nem por saúde, por motivo nenhum: Não jogue fora o seu "break adquirido"!!

As articulações, organizações, as associações por trabalho, trazem "garantias futuras": remuneração pelo trabalho, ter assistência, aposentadoria, etc. etc. etc. Todos esses nomes monstruosos significam caminhos possíveis para ver o break crescer - segurando firme na mão do "One Love To Stance". Nesse Boi Bumbá do Break: não sou pelo Boi Caprichoso, sou pelo Garantido.
Já disse? Pense em você agora.










Retornar pras BATALHAS? Só apertar aê:












   Segue a Trilha!



O B-Boy e a regulamentação da profissão. [Parte 2]



O Break Profissional



   A condição de Profissional



!! Basicão !!

O Break Profissional é cada B-Boy e B.Girl - tornar-se [breaker + trabalhador = breakabalhador]. Sabemos que aonde existe Arte não pode ter nada mais que o Amor à Arte. Fazer as pazes entre o "pão com ovo" e a Arte é o canal!! Ver o B.Boy carimbar, revirar brita, pilotar cozinha, trocar o break por uma gravata apertada e um curso de datilografia - tudo bem, batemos palmas, venceu...
Nãããão! Pense um pouco! Pense mais!
Artista, professor, algo mais humano... - sacou?

Vamos lá:

   O Break bem realizado, reconhecido em vários países - isso é super-star. Ganhou! Não falo pra esse que nasceu pra isso. Mas aquele que vê no Break uma associação de idéias, de sonhos, de trabalhos comuns - digo: é possível realizar o "Sonho de Break". Anota isso aê:


   O Break como Trabalho - seria Bonito ver a formação de uma Cooperativa de Break, uma Associação de Break, um Clube Breaker. Seria o ideal - um trabalho Coletivo. Para chegar lá cada um precisa dar seu jeito: ser Camelô de si mesmo, correria, buscar ongs, companhias, escolas, ter esses registros, formar currículo, entendeu? Atuar como profissional do break - e quem sabe? ter isso registrado na carteira.


   A Carteira de Trabalho - será sempre uma garantia - modesta, mas enfim, uma fortaleza de fé na categoria do Breakers.

- Percebeu? Dentro da sua Crew existe um pouco de cada Trabalho. Basta organizar seu Coletivo: pra Arte remunerada!




   Regulamentação do Breaker


O trabalho é um dever genérico do B.Boy - ser um íntegro cidadão brasileiro, pagador de impostos com direito à voto.

Um direito é dado ao B-Boy - sua regulamentação como profissional em B.Boying.

Ao optar pelo B.Boying, como campo de trabalho, é preciso ter em mente que o B.Boy é um profissional como os outros, por isso está enquadrado nas leis trabalhistas pertinentes.

Desamparado de leis - o breaker poderá sofrer restrições e punições, sob a ação fiscalizadora e reguladora do Estado, ou sob reivindicação justa dos concorrentes especializados. Mas calma que isso não é muito comum, ainda...







   Especialidade Laboral:

São leis especiais do Trabalho, leis corporativas, laboristas - grupos de profissão regulamentada: advogados, médicos, engenheiros, breakers e DJ's (2009)!!


   Quais campo de trabalho são próprios ao B.Boying?

Como profissional especializado:

O Breaker poderá estar registrado nas leis das Artes Cênicas, ou nas leis da Educação Física, podendo acumular as duas especialidades.

São dois campos do saber: duas entradas diferentes na sociedade.




O Breaker integrado a Cultura Popular (Arte Cênica):

- profissional de formação por meios tradicionais, guiado por grupos culturais reconhecidos, habilitado pelo Sindicato da Dança e/ou Cultura Popular, ou por comprovado reconhecimento púbilco como artista popular.
Conheça algumas palavras sobre a condição do Breaker integrado:
a Cultura Popular/Arte Cênica (Clicaqui!)



!! Palavras de Alerta !!

   Direto do DF:

"A área de dança NÃO está incluída na área de abrangência do Conselho Federal (e Regionais) de Educação Física, não se submetendo, pois, a sua fiscalização.
O artista da dança integra a categoria profissional dos ARTISTAS, profissão regulamentada pela Lei nº 6533, de 24 de maio de 1978, e pelo Decreto nº 82.385 de 05 de outubro de 1978.

A lei diz claramente que o detentor do registro profissional de bailarino ou dançarino “pode ministrar aulas de dança em academias ou escolas de dança, reconhecidas pelo Conselho Federal de Educação, obedecidas às condições para registro como professor”.

Se você for coagido a se filiar ao Conselho Regional de Educação Física, procure o Fórum de Dança do DF. Ele poderá lhe ajudar nas informações de seus direitos."

Acesso: http://forumdancadf.multiply.com/journal



O Breaker integrado a Educação Física:

- profissional formado em curso superior, reconhecido pelo MEC, habilitado pelo Conselho Regional a exercer a profissão em suas várias vertentes, de acordo com as leis da categoria.
Conheça algumas palavras sobre a condição do Breaker formado em nível superior no curso de:
Educação Física (Clicaqui!)


O Breaker integrado a Dança (Educação Física):

- profissional formado em curso superior, reconhecido pelo MEC, habilitado pelo Conselho Regional a exercer a profissão em suas várias vertentes, de acordo com as leis da categoria. Nas Redes Municipais e Estaduais de Ensino há espaço para que este profissional ingresse através de concurso público. Não sei dizer se a formação técnica, ou a prática por tradição, se é dada a mesma oportunidade - verifique junto ao sindicato ou entidade de sua categoria.

- Na Real? Qualquer curso poderá te levar a estudar a dança: História, Belas Artes, Sociologia, Medicina, Física, Engenharia, Arqueitetura - é só ter isso em mente: o que fazer [da/com/pela] dança? O Breaker, especialmente, mesma coisa - faça!

Graduação em Dança do RJ - verifique o sistema de bolsas!!

Faculdade Angel Vianna

Curso Técnico:
Bailarino Contemporâneo
Recuperação Motora e Terapia Através da Dança

Superior:
Licenciatura em Dança
Bacharelado em Dança
Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu
Conheça o curso:
Angel Vianna (Clicaqui!)


Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ

Superior:
Departamento de Arte Corporal
Programa de Ensino e Criação em Dança/UFRJ
Bacharelado em Teoria da Dança e Licenciatura em Dança
Conheça o curso: Graduação UFRJ (Clicaqui!)

Graduação em Dança/UniverCidade
Superior:
Conheça o curso: UniverCidade (Clicaqui!)














O Breaker e o Mercado de Trabalho. [Parte Final]



O Breaker articulado em: Ong, Companhia, Empresa, Associação ou Cooperativa


   ONG's - É o trabalho mais comum no mercado Breaker. Em muitos casos não é exigido qualquer registro de categoria, é também um mercado muito instável: trabalhos temporários, que recomeçam todos os anos. Pela condição cabe a ressalva: será interessante desenvolver uma ética, ter algum conhecimento de Direitos Humanos, sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, talvez primeiros socorros. Isso não lhe será exigido, mas é bom pensar sobre. Ainda: as ONG's lidam com relações humanas, caminho que poderá ser explorado através de filmagens, formação de redes sociais, organização de eventos etc.. É um bom caminho.

   Companhias - Cias de dança atuam com um sentido mais próximo ao artístico, no qual o breaker poderá desenvolver técnicas mais apuradas, misturar técnicas, desenvolver sua expresão corporal um pouco além das outras experiências. Como trabalho há limites: na coreografia, nas relações de trabalho, às vezes como - em empresas.

   Empresas - o Breaker pode compor equipes de dublês, produtoras de comerciais, integrar equipes de endomarketing industrial, compor elencos em TV, cinema e teatro etc.

   Associações e Cooperativas - essas são de difícil construção. É exigência para cada um dos componentes um alto nível de diálogo, compromisso e disciplina. Por outro lado é um meio de ampliar horizontes, poder traçar experiências mais autônomas, onde o breaker poderá ser necessário por suas habilidades com a dança ou por outras qualidades e campos de interesse. Há, no entanto, os limites legais, definidos por estatuto - os objetivos acordados no coletivo de trabalho. No fundo, essas comovem pela poesia da boa convivência - o que no geral não acontece. Vamos pensar nisso?
Conheça um estatuto de uma associação humanitária: Estatuto do CCS (Clicaqui!)





Já disse? Pense em você agora.








Quer as BATALHAS? Só apertar aê:


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